Estas discussões levam sempre a dois fenómenos interessantes:
- será que ao teimar com um teimoso também nos tornamos teimosos? A resposta é não se tivermos razão, e eu tenho sempre razão.
- será que ao teimarmos que não somos teimosos estamos a ser por demais teimosos? A resposta é sim se não for eu que estiver a teimar.
Realmente discutir é um fenómeno assáz interessante.
2 comentários:
E ainda existe um porém nessa tua teoria; se um teimoso teima em não admitir sua teimosia, seria ele um teimoso insconsciente? E se o seu interlocutor teima em não teimar com o teimoso ( caso clássico nas analises freudianas) seria ele um agente inactivo nessa conversa toda?
engraçado, pois se um teimoso teimar que não é teimoso, surgem novas variantes:
- o teimoso sabe que e´teimoso, mas é tão teimoso que não dá o braço a torcer;
- o teimoso é madeirense, o único povo que diz que o regime político da Madeira não é o fascismo;
- o teimoso realmente não tem consciência que é extremamente irritante, e que causa sensações homicídas nas pessoas;
- o teimoso precisa de um valente enxerto de pancada.
quanto ao facto de o interlocutor ser agente inativo na teima, isso é um assunto tabu, porque para um teimoso teimar tem de existir uma divergência de opinião em algum momento do discurso, porque se o teimoso disser uma estupidez qualquer, tipo "o povo madeirense não é um povo intelectualmente inferior" e nós respondermos "tens razão Nélio (ups! quero dizer tens razão, risca o Nélio)" logo no princípio o teimoso cala-se e ocupa-se com outra coisa qualquer, afazer esse que poderá não ser irritante.
espero ter esclarecido as suas dúvidas.
1 abraço.
Enviar um comentário